
Infraestrutura
Contando com um financiamento inicial na ordem de R$ 12 milhões, o CBG iniciará suas atividades com um aporte significativo de recursos destinado ao custeio e à plena execução de seus projetos estratégicos. Esse recurso financeiro contemplará uma ampla gama de despesas operacionais, destinados exclusivamente à sustentação das atividades estruturais e administrativas do Centro, garantindo as condições materiais e logísticas necessárias para o desenvolvimento contínuo da pesquisa em geometria no país.
Segundo o diretor do IMECC, professor Ricardo Miranda, embora a estrutura atual do Instituto seja sólida, a dimensão e a complexidade do Centro Brasileiro de Geometria (CBG) demandam um nível de apoio institucional superior ao que o Escritório de Apoio Institucional ao Pesquisador consegue atualmente oferecer:
“A infraestrutura do IMECC é bastante robusta, mas certamente um centro deste porte exige um espaço físico melhor qualificado e um apoio institucional maior do que nosso Escritório de Apoio Institucional ao Pesquisador está apto a lidar, afinal são somente 2 funcionárias. É um projeto com 40 pesquisadores e com quase 250 bolsas programadas. Tarefas simples como efetuar as compras e contratações previstas, ou operacionalizar pagamento de diárias e compras de passagens aéreas, quando em larga escala, necessitam de pessoal qualificado. Nosso desafio é aumentar o Escritório de Apoio à Pesquisa para comportar um centro grande como um CEPID, sem deixar de lado os outros 23 projetos administrados atualmente pelo escritório, além da responsabilidade pela prestação de contas das bolsas de produtividade dos docentes do instituto, tramitação e formalização dos convênios e acordos de cooperação de pesquisa.”
Participações do IMECC em CEPIDs
O CBG será o primeiro CEPID coordenado e sediado no Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica (IMECC), marcando uma conquista importante para o Instituto. Segundo o diretor, professor Ricardo Miranda Martins, a aprovação do projeto comprova a excelência da pesquisa em matemática desenvolvida no Instituto.
O diretor também lembra que, na última década, o IMECC participou ativamente de outros CEPIDs, como o Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), sediado no ICMC/USP. A equipe do IMECC nesse projeto inclui nomes como José Mario Martínez (vice-diretor), Lúcio Tunes dos Santos (coordenador de educação e difusão do conhecimento), Laura Leticia Ramos Rifo, Ronaldo Dias, Maicon Ribeiro Correa, Carlile Lavor, Paulo José da Silva e Silva, Roberto Andreani e Sandra Augusta Santos. Além disso, a professora Nancy Lopes Garcia integra o Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão em Neuromatemática (NeuroMat), também sediado na USP, como pesquisadora associada.
Essas colaborações reforçam o protagonismo do IMECC na pesquisa matemática no Brasil. Para o diretor, a aprovação do novo CEPID, coordenado pelo professor Marcos Jardim e com financiamento potencial da FAPESP por mais dez anos, é mais uma prova de que o Instituto seguirá liderando grandes projetos científicos por pelo menos duas décadas.
Os próximos passos
A implantação do CBG já está em curso. Reuniões entre o Comitê Executivo, os coordenadores das verticais temáticas e as equipes técnicas de apoio já vêm sendo realizadas de forma sistemática, marcando o início de uma jornada coletiva que une planejamento estratégico e compromisso científico, em prol da matemática pura e aplicada.
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